terça-feira, 15 de maio de 2012

Geração de energia no mundo em 2002, estatísticas pela Agência Internacional de Energia.
Produto % Porcentagem
Petróleo 43,00
Gás Natural 16,20
Eletricidade 16,10
Biomassa 14,10
Carvão mineral 7,10
Outros 3,50
Das reservas de petróleo do mundo 67% estão concentradas no Oriente Médio, devido a instabilidade política da região ocorrem crises de produção e distribuição causando grandes distúrbios no mercado com aumentos de preços e mudança de ramo de consumo.


Fonte : Agência Internacional de Energia.
Pesquisa : Maurício 
Post : Cadu

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Este Trabalho na qual nos fez nos interessarmos pela produção de Energia pelo Petróleo
 foi conduzido por :Carlos Eduardo como editor Principal
                             Bento Fagundes como co-editor Principal e pesquisador
                             Mauricio Lorenzatto como Analista de Ideias e editor
                             Victor Salerno como editor e tradutor
                              Arthur Alves como editor
                             Angelo Ariel como pesquisador



Plataformas ou Sondas de Perfuração Submarina

platautoelevavelPlataformas Auto-Eleváveis

São constituídas basicamente de uma espécie de balsa ou pranchão, onde estão localizadas todas as  facilidades de operação e de apoio, como  sonda de perfuração, alojamentos, refeitórios, laboratórios, salas de controle, heliporto, etc. Possuem três ou quatro pernas, que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em águas consideradas rasas para a indústria offshore , em  profundidades que variam de 5 a 200 m. Termina a perfuração de um determinado poço, o convés da plataforma desce até o nível do mar e a unidade pode ser rebocada parta outra locação.

platsemisubmersivelPlataformas Semi-Submersíveis

As plataformas semi-submersíveis são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada com estabilidade na superfície do mar. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento e estabilidade da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico. O sistema de ancoragem é constituído por 8 a 12 âncoras com cabos ou correntes que atuam como molas, produzindo esforços capazes de restaurar a posição da plataforma, quando ela é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes marítimas.
No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar (ancoragem), exceto a dos equipamentos de perfuração que têm que atingir o leito marinho. Sensores acústicos determinam a deriva da unidade flutuante, e propulsores no casco, acionados por computador, restauram a posição da plataforma.
As plataformas semi-submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade e são utilizadas para a perfuração de poços e para produção em águas profundas e ultra profundas (acima de 200 m).

platnaviosonda

Navios-Sonda

Navio-sonda é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição. Os navios–sonda, assim como as plataformas semisubmersíveis, são destinados à perfuração de poços em águas profundas e ultraprofundas.

Plataformas de Produção

platfixa

Plataformas Fixas

Destinam-se às águas rasas (até 200 m). Foram as primeiras unidades de produção utilizadas no mundo, nos campos localizados em lâminas d`água de até 400 m. Exatamente porque as primeiras descobertas no mar foram em profundidades menores. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação, com estacas cravadas no fundo do mar. Primeiro é construída a jaqueta, que é a base da plataforma, a ser fixada no fundo do mar. A construção da jaqueta é feita nos estaleiros na posição horizontal. Concluída a  construção, a jaqueta é levada para a sua locação em barcaças de grande porte e lançada ao mar na posição vertical, no ponto onde vai operar. Depois de devidamente fixadas no fundo do mar, a jaqueta recebe as partes superiores da plataforma, que constituem os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Escoam a produção diretamente por dutos ou para navios, uma vez que não possuem tanques de armazenamento. Este tipo de plataforma é projetado para uma determinada locação onde permanece até o esgotamento da jazida, porque não pode ser transferida para outro campo. A vida média útil de um reservatório de petróleo é de 30 anos, podendo ser menor ou maior, dependendo de diversos fatores, como tamanho do reservatório e porosidade da rocha armazenadora. Quando desativadas, as plataformas fixas podem se transformar em atratores de peixes, como arrecifes artificiais.

Plataformas Semisubmersíveis

Basicamente são estruturas idênticas às plataformas do mesmo tipo para perfuração acima detalhadas. A diferença e que, ao invés de sonda de perfuração, têm, sobre o convés, equipamentos de processamento da produção. Como não têm propulsão própria, são rebocadas para as locações de produção. Ao contrário das fixas as semisubmersíveis podem ser transferidas para outra locação.

platfpso

Navios Plataforma tipo FPSO

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade produzir, processar e armazenar o petróleo, e fazer a transferência do petróleo e/ou gás natural para terra, através de navios - tanque ou, por dutos.Grande parte deste tipo de plataforma é resultado de conversão de navios – tanque (petroleiros) desativados, convertidos para plataforma, com retirada dos motores e outros componentes e instalação de equipamentos de produção, como separadores de óleo, gás e água, geradores,  turbinas, além de instalações de apoio como alojamentos, refeitórios, heliporto e outros.No convés do navio é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos (petróleo, gás e água) produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos. O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 6 milhões m3 por dia.  

Plataformas de pernas atirantadas (tension leg plataform –TLP)

São também flutuantes e com estrutura semelhante a das semisubmersíveis. A diferença é na ancoragem, que é realizadada por meio de estruturas tubulares, como tendões, fixados no fundo do mar por estacas, e mantidos esticados pela flutuação da plataforma, ou seja, por tensão entre a superfície do mar e o fundo. Esta tensão, mantida pelos tendões, concede estabilidade à unidade de produção, como se fosse uma plataforma fixa. São utilizadas mais para produção, mas também podem funcionar como sonda de perfuração. Este tipo de unidade ainda não opera no Brasil. É mais comum no Golfo do México. A Petrobras está contratando a sua primeira plataforma TLD para instalação na Bacia de Campos.
Post: Bento F






Petróleo e seus efeitos no meio ambiente


 O petróleo é a principal fonte de energia utilizada pela sociedade moderna, apesar de ser um recurso natural não renovável. A exploração deste recurso gera impactos ao ambiente.


   O derramamento de óleo na água é visível. Especialistas em poluição enfatizam que os acidentes deixam marcas por vinte anos ou mais e que a recuperação é sempre muito longa e difícil, mesmo com ajuda humana. O contato com o petróleo cru causa efeitos gravíssimos principalmente em plantas e animais. O óleo recobre as penas e o pelo dos animais, sufoca os peixes, mata o plâncton e os pequenos crustáceos, algas e plantas na orla marítima. Nos mangues, o petróleo mata as plantas ao recobrir suas raízes, impedindo sua nutrição. Além disso, a baixa velocidade das águas e o emaranhado vegetal nesses locais dificulta a limpeza. O petróleo, embora seja um produto natural, originário da transformação de materiais orgânicos, existe apenas em grandes profundidades, entrando muito pouco em contato com o ambiente terrestre, fluvial ou marítimo. É insolúvel em água e tem uma mistura corrosiva venenosa com efeitos difíceis de combater. 




Fonte


Post: Bento F
Comparação entre petróleo e energia eólica :
      A energia eólica é muito melhor que o petróleo para a produção de eletricidade, pois enquanto uma usina termoelétrica produz cerca de 70 a 80 MW, um parque eólico médio produz 150 MW, e o melhor, sem a combustão de nada, consequentemente sem poluir nada. A unica coisa ruim, é que hoje em dia é muito caro construir e manter um parque eólico.

Texto por: Cadu.
Fonte: Dados do passeio
petróleo, óleo de pedra, é uma mistura de hidrocarbonetos, rica em alcanos. Definido assim, não parece ser algo lá muito importante. Mas basta lembrar que nosso mundo é freqüentemente chamado de civilização do petróleo e que para garantir seu suprimento nações se dispõem a ir à guerra, para concluirmos que deve haver alguma coisa naqueles carbonos e hidrogênios que justifique tanto barulho.
Nem sempre foi assim. O petróleo é conhecido há milhares de anos nas regiões onde aflorava espontaneamente para a superfície. Pelas suas propriedades era usado pelos povos antigos do Oriente Médio para calafetar construções, como lubrificante e como combustível para aplicações diversas. Alguns usavam o óleo até para aplicações medicinais. 
Por mais útil que fosse, jamais ocorreria aos mesopotâmios, egípcios ou persas que aquele líquido negro, grudento e mal cheiroso, poderia ter importância vital no desenvolvimento e riqueza de seus países. 
Hoje o petróleo responde por quase a metade de toda a energia gerada no mundo. Sem ele as usinas termoelétricas parariam de funcionar, deixando cidades às escuras. Veículos terrestres, navios e aviões ficariam parados, indústrias não produziriam nada e os habitantes dos países frios congelariam no inverno, sem o combustível da calefação doméstica. 
E não pára por aí. Além dos combustíveis e lubrificantes que saem direto das refinarias, a nafta é um dos derivados do petróleo é a matéria-prima básica da indústria petroquímica, de onde vêm os plásticos, resinas, solventes e outros produtos tão presentes em nosso cotidiano que fica difícil pensar a vida sem eles. 
Sem o petróleo, a maioria dos materiais sintéticos não existiriam. Roupas de poliéster e tênis de nylon teriam que voltar a ser feitos de algodão. Um mundo sem plásticos hoje seria um pesadelo. 
Além do que, uma infinidade de processos industriais depende de insumos derivados do petróleo. Sem eles a indústria farmacêutica, por exemplo, não poderia fabricar uma série de medicamentos indispensáveis. 
Para completar, tanques e aviões de guerra também são movidos a petróleo. Se falamos em nações dispostas a ir a guerra para garantir seus suprimentos de combustíveis é porque sem eles é impossível guerrear. Ironia mortal, mas verdadeira. 
Mas afinal, o que tem aqueles tais alcanos a ver com tudo isto? Bem, os hidrocarbonetos que formam o petróleo são constituídos de cadeias orgânicas variadas, de diferentes tamanhos e formatos, conforme composição típica abaixo: 
Parafinas normais
14%
Parafinas ramificadas
16%
Parafinas cíclicas (naftênicas)
30%
Aromáticos
30%
Resinas e asfaltenos
10%

Parafinas é um outro nome para os alcanos, que são hidrocarbonetos formados por cadeias carbônicas saturadas. Só para lembrar, uma cadeia carbônica saturada é aquela que apresenta apenas ligações simples e onde todos os carbonos estão ligados a um átomo de hidrogênio. O alcano mais simples é a molécula de metano: 
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Molécula de metano, um dos alcanos do petróleo

O metano é um hidrocarboneto alcano com apenas um átomo de carbono, mas os alcanos formadores do petróleo podem ter até 45 carbonos em suas cadeias. Esta composição diversificada permite que diferentes substâncias possam ser obtidas de uma única fonte, ainda relativamente barata e abundante. 
Estas substâncias tanto podem ser combustíveis de diferentes aplicações quanto matérias primas de utilizações diversas. Sem esta opção variada de alternativas químicas oferecidas pelo petróleo, seria preciso sintetizar as cadeias orgânicas necessárias às diferentes aplicações, o que tornaria o processo muito mais trabalhoso e caro. 
Assim, apenas aquecendo o petróleo sob condições controladas em uma coluna de fracionamento de uma refinaria podemos obter toda uma gama de derivados: 
Gás natural
Gás liqüefeito de petróleo (GLP)
Éter de petróleo
Benzina
Gasolina
Nafta
Querosene
Óleo díesel
Óleo combustível pesado
Óleo lubrificante
Parafina e vaselina
Resíduos: asfalto

A nafta e o etano (outro alcano, este com dois carbonos) são enviados da refinaria para uma central petroquímica de primeira geração, de onde se obtém: 
Etileno
Propileno
Butadieno
Benzina
Benzeno
Tolueno
Xileno

FONTE
Post : Cadu